Sunday, 17 April 2011

Arnaldo Antunes em Recife!

Quem me conhece sabe que eu “pago pau” mesmo para Arnaldo Antunes. Sou fã do cara desde a época de Titãs, escrevi minha dissertação de conclusão da faculdade de Letras sobre um livro dele, fiquei empolgado só com a oportunidade de quase o entrevistar ano passado em Londres.


Foi lá que o vi ao vivo pela primeira vez, mas não num show de música, senão numa performance poética, quando ele participou do London Literature Festival.


Hoje, daqui a pouquinho, aqui em Recife, vou ver seu show pela primeira vez. E num festival icônico o Abril Pro Rock. Na mesma noite, Eddie, Skatalites, Karina Buhr e outros também bons. Também bons, mas não igualmente bons, afinal, “Arnaldo é muitas televisões ligadas simultaneamente em canais inteligentes”:


Arnaldo realiza de certa forma o sonho de Leminski: colocar a poesia em uma aventura de massas. O poeta curitibano acreditava que a via para tanto era a trilha da música popular. Arnaldo é prazer e fruição, é acessível e difícil, caprichos & relaxos, construção e descontração, rigor e vigor. (“Desce do trono, Rainha/ Desce do seu pedestal/ De que te vale a riqueza, sozinha/ Enquanto é carnaval?”). O poeta não quer ficar confinado na torre de marfim. Arnaldo é o beneditino que escreve no aconchego do claustro mas que pula o carnaval em que ninguém é de ninguém. Dá pão às massas mas reserva sutilezas aos paladares finos. Para os que estão acostumados com o angu do vulgo, não sobra nada. Tem para todo mundo, mas não tem para qualquer um! (trecho de texto de Paulo César de Carvalho)




6 comments:

Alice Nascimento said...

Adorei a frase que sintetiza bem o Arnaldo como "muitas televisões ligadas simultaneamente em canais inteligentes! E olha que temos poucos canais desse gênero, bem como poucos compositores dessa qualidade.

periodistafreelance said...

chucha que sort tens!! "um dia desses voce..." la bomba!! a ver si llegas a meterte de freelance en backstage!!

Aleksander Aguilar said...

Arnaldo Antunes, artisticamente,é alguem pra chamar de idolo, Alice.

No me meti en el backstage, ni lo intenté. Fui no más como un espectador animado!

Lis said...

E aí, foi massa?! Poxa, moço, deve ter sido, muito!!! Bjo!

Alice Nascimento said...

Ídolo? assim tão forte?! rs

Anonymous said...

i wish i was there with you to see him
must have been nice in the tropical climate
love and light
e