Saturday, 1 October 2011

Mata boi, nasce manguebeat

**Materia publicada originalmente na ediçao de setembro/2011 da revista Retrato Brasil. O titulo escolhido pela revista foi "O renascimento pela arte", mas eu prefiro essa minha sugestao que utilizo acima.


Um matadouro de gado transformado em Nascedouro de Cultura. Um bairro da periferia de Recife/Olinda que é berço do movimento Mangue – Peixinhos, que se organiza e se transforma, tem uma participação fundamental na música brasileira. E ainda pouca gente sabe disso.

por Aleksander Aguilar


De morrer a nascer: um movimento possível. Reviravolta visível em uma das áreas mais pobres e violentas da região metropolitana do Recife e de Olinda. No bairro de Peixinhos, o antigo Matadouro Púbico de Gado, transformado em um Nascedouro de Cultura, materializa a força da iniciativa de uma comunidade que é berço de um dos mais importantes movimentos artísticos do Brasil, o manguebeat. Mas a diversidade e a efervescência cultural desse bairro são tão tradicionais quanto contrastantes com sua realidade socioeconômica e indissociáveis da sua história junto aos ganidos e gemidos de gado e gente que eram mortos e/ou desovados às margens do rio Beberibe. Peixinhos permanece socialmente excluído e o seu enorme potencial artístico sofre as travas dessa exclusão.






Peixinhos é uma periferia que, como várias outras em grandes centros urbanos brasileiros, tem uma comunidade com alto nível de carência em todos os sentidos materiais, mas com expressões artísticas genuinamente ricas, que incluem dança, teatro, literatura, artes plásticas e música – muita música. O vigor e a autenticidade musical do bairro, do pop rock ao maracatu, do coco de roda ao hard core, conformam o que de melhor esteve no DNA de nomes tão icônicos como Chico Science e Nação Zumbi.


Na Olinda que não se vê nos fotos dos pacotes turísticos que se vendem para o Nordeste –mas que está muito perto do cartão postal das casinhas coloniais das ladeiras da cidade alta –praticamente cada uma das portas ao longo da extensa Avenida Presidente Kennedy que corta Peixinhos do inicio ao fim é um comércio: lojão de latarias, casa de bolos, frango abatido por R$ 5,90. Num sábado pela manhã de movimento intenso o zigue-zague de ônibus, carros e bicicletas pela via completamente esburacada forma um ambiente de uma bagunça com lógica própria.


Ao dobrar à esquerda ou à direita o bairro se afunila entre muitas ruazinhas estreitas, de paralelepípedo ou de terra, por onde calma ou apressadamente circulam os moradores, crianças de pés descalços, um fusca cor verde-limão decorado com um grande escudo do Sport e o produtor Nekinho, ou o DJ NK Cumbia, que se aproxima com alegria e expansivamente, vestindo uma camiseta da Nação Zumbi e carregando uma sacola plástica: “Porra, irmão, que bom que tu já chegou! Tive que passar na loja ali, mas vamos nessa que a casa é aqui pertinho”.


Para chegar até sua casa, onde haverá a reunião para organizar o projeto de uma série de apresentações das bandas do bairro em seis diferentes lugares de Peixinhos, cruzamos uma pequena travessa de terra que ganha o nome de rua Águas Belas. “Aqui, ó, essa casa ai, número 28. É aqui que vinha Chico, onde aconteciam os ensaios da Lamento Negro. Ficava tudinho aqui, a galera toda aqui na frente junto com Chico”, conta animado.


Os ensaios ainda ocorriam na sede da ONG Daruê Malungo, um pouquinho mais a frente, em Chão de Estrelas, também na região de Peixinhos. Mas com mais freqüência se davam na casa do percussionista Maureliano onde se faziam os tambores que o grupo utilizava. Fã ardente de Bob Marley e The Wailers, ele e Nekinho se inspiraram nos jamaicanos para escolher o nome do bloco que criavam ali, no inicio de 1988 – “Os Lamentadores” foi a primeira idéia, mas consensualmente logo decidiram: Lamento Negro.


EM PEIXINHOS SE MOSTRAM AS PATOLAS


Exemplo determinante das manifestações culturais do bairro, e da sua fundamental influência sobre o Manguebeat, o Lamento Negro foi o primeiro grupo percussivo de Peixinhos. É a partir dele que se dá um encontro que conformaria um divisor de águas na cultura de Pernambuco, e na música brasileira. Gilmar Bola Oito, um dos músicos do bloco, faz amizade com seu colega de trabalho na Empresa Municipal de Processamento de Dados, Chico Science. “A guinada decisiva na trajetória de Chico Science aconteceu no inicio de 91, quando através de Gilmar Bola Oito, ele entrou em contato com o Lamento Negro, de Peixinhos”, lê-se na edição especial “Chico”, da revista Meteoro, realizada pelo jornalista José Teles. O encontro foi fundamental para o que viria ser chamado movimento Manguebeat.


Em 91 os ensaios do Lamento Negro passaram a ser freqüentados por Chico, que recentemente havia formado a banda Loustal, com Jorge Du Peixe. Impressionado com a energia do bloco, Chico resolveu experimentar a potencialidade dos percussionistas, propondo uma fusão de ritmos regionais e incrementar a nova fórmula com sua bagagem da black music internacional. A união das duas bandas formava a Nação Zumbi, a versão pernambucana da World Music que lançava um movimento artístico que Chico batizou de Mangue.





Chico morreu prematuramente num trágico acidente de carro, no carnaval de 1997, e com isso se interrompeu uma poderosa carreira que já ganhava o mundo, deixou órfão o movimento Mangue e o seu nome se estabeleceu entre ídolo e mito. Mas o movimento que liderara não apenas “recarregava as baterias da cidade do Recife”, como afirma o Manifesto Mangue, senão revolucionou toda a música brasileira configurando-se no mais importante movimento artístico do país desde a Tropicália. E foi no intercâmbio com o grupo de Peixinhos, onde, segundo a Secretaria de Cultura da Prefeitura do Recife, atualmente há pelo menos 30 bandas ativas e expressivas no bairro com cerca de 41 mil residentes, que a patola dos caranguejos com cérebro começou a se assomar.


CARANGUEJOS, ALÉM DE CÉREBRO, COM CONECTIVIDADE


Entenda-se por manguetown a área que abrange Jaboatão dos Guararapes, Recife e Olinda que é por onde floresceu, de Candeias a Rio Doce, no litoral da região metropolitana de Recife, o movimento Mangue. Ele passou a ganhar força, por coincidência, na mesma época da internet. E na constituição do movimento foi fundamental a relação com a tecnologia, mas alinhado com a afirmação da cultura local, da vontade de transcender a padrões importados, o desejo por recuperar o orgulho de uma cidade que “sem um choque rápido morreria de infarto”. Esse foi o alerta dado por Fred 04, um dos autores do Manifesto Mangue “Caranguejos com cérebros” e vocalista da prestigiosa banda Mundo Livre S/A, que foi, ao lado da Nação Zumbi, o principal expoente do movimento.


Com o boné e os óculos de armação grande característicos, Fred chega à pequena sala, onde já estão os outros funcionários da Secretaria de Cultura do Recife, falando ao celular. Ele mesmo era Assessor Especial da Secretaria, até julho deste ano. “A atraente metáfora da cultura dos manguezais e a alegoria rítmica dos caranguejos foi uma sacada de Chico, e incorporamos com a influência musical dos sintetizadores e filtros eletrônicos que ouvíamos, como os de Kraftwerk”, explica.


Já no Manifesto Mangue se vê que o Manguebeat buscava refletir de modo singular o espírito dos anos 90. Trabalha o tema do discurso identitário, clama por uma idéia de nacionalidade ou regionalidade, mas fugindo dos clichês mais comuns, retomando certa irreverência tropicalista e associando-os aos modelos da cultura pop global. Hoje o Manguebeat é uma espécie de “marca” que pode identificar vertentes artísticas distintas como a música, o cinema, as artes plásticas e a moda. E a banda que criou essa tendência teve origem em Peixinhos. “Há um enorme carinho pela produção artística de Peixinhos, que recebe o reconhecimento por parte do poder público”, afirma Fred 04. Mas essa atenção não pode, na opinião do articulador do Movimento, ser traduzida em vantagens. “Há 500 mil pessoas vivendo na pobreza em Recife. Peixinhos não pode ser privilegiado como beneficiário de políticas públicas só porque é uma comunidade que faz parte do DNA do Manguebeat. O Movimento Mangue percorreu a geografia da cidade como um todo”, pondera.


ENTRE CIDADES, ENTREMEIOS


Nekinho, fundador do Lamento Negro, reclama do paradoxo do bairro. “Peixinhos tem muita riqueza cultural, muita história, e os próprios músicos e bandas de hoje precisam se dar conta disso e se empoderarem”. Ainda associado à violência e pobreza, o bairro não explora sua participação na história do Manguebeat nem tampouco toda a sua atual força artística. “Peixinhos é um berço do Manguebeat, que é sobretudo um movimento artístico e não um ritmo. E é preciso debater mais isso dentro da comunidade para se entender melhor o que isso significa”, afirma o músico Beto Ferrari, da banda Maktub.


Circunscrito em um paradoxo, principalmente de ordem político-administrativa visível no próprio projeto Nascedouro, toda essa criatividade ainda está limitada pelas fronteiras geográficas confusas desse bairro que fica exatamente entre Olinda e Recife, e a pobreza é o que prevalece. Mais de 70% da população do bairro, segundo o Mapa do Fim da Fome da Fundação Getúlio Vargas, ganha menos de dois salários mínimos e o nível de desemprego é de mais de 20%. Do total de moradores, apenas cinco mil são residentes de Recife, pois os demais vivem na parte que territorialmente pertence a Olinda. Mas é a Prefeitura da capital pernambucana e o Governo Estadual que mantêm os equipamentos públicos existentes no espaço, tais como a Refinaria Multicultural de Peixinhos e o Centro Tecnológico de Cultura Digital de Peixinhos (CTCD).


Com mais de quatro anos de convivência no mesmo prédio e buscando o mesmo objetivo, o Governo do Estado de Pernambuco e a Prefeitura do Recife, ambos intensamente envolvidos na gestão de um local tão simbólico e decisivo para o bairro, ainda não afinaram integração de ações e o Nascedouro acaba se conformando numa marca que ambos usam sem alcançar todo o seu potencial. “A estrutura de apoio aos grupos artísticos do bairro já deveria estar `bombando´, mas ainda tá muito devagar. As bandas correm atrás, mas ainda faltam tanto apoio institucional como movimentação das massas acomodadas”, opina o vocalista da banda RDA, Willy Boy. “Um estúdio com equipamento completo para gravação e ensaios disponível nas dependências do Nascedouro que não é utilizado pelas bandas do bairro é um absurdo”, aponta Nekinho.


Foi só em 2007 que a Secretaria de Cultura da capital pernambucana assumiu um dos prédios do conjunto arquitetônico do Nascedouro e estabeleceu a cultura como estratégia para o desenvolvimento de Peixinhos. Myriam Brasileiro, coordenadora da Refinaria, assegura que “além da sua energia criativa, Peixinhos é um bairro muito politizado no qual a prefeitura aposta”. “Queremos incluir definitivamente o bairro no calendário cultural da cidade”, explica Lindivaldo Júnior, assessor da Secretaria de Cultura. “É um lugar muito especial e recebe uma atenção especial”, afirma Jeovania Moura da Silva, produtora executiva da Refinaria Multicultural, e uma das fundadoras do balé Majê Molê, um dos grupos comunitários pioneiros na promoção de cultura no bairro.


DE MATADOURO A NASCEDOURO


Ao entrar no conjunto de prédios do antigo matadouro, uma parede grafitada com o rosto de Chico dá as boas-vindas com a frase “eu só quero andar nas ruas de Peixinhos”. No lado esquerdo de quem chega ao Nascedouro fica o prédio da antiga torre do relógio, e é a parte reformada para o uso do CTCD, que abriga no térreo uma sala audiovisual multiuso, e nos andares de cima laboratórios de informática bem equipados, estúdio de rádio e estúdio de gravação. No lado direito está a parte reformada para uso da Refinaria Multicultural, com um amplo auditório que mantém parte da estrutura de ferro original, onde acontecem ensaios e apresentações. Todo o resto do conjunto arquitetônico de 40.000 m2 é de ruínas da massa falida do matadouro e utilizado informalmente pelos moradores. Durante o dia crianças empinam pipa de um prédio a outro onde o gado era abatido. Há uma área aberta, feita em um precário campinho de futebol, que quando chove é só lamaçal. Antes do vão central do conjunto, na entrada, funciona ainda um estranho serviço de “lava-carros”, privado, que informalmente utiliza o espaço e a água do prédio público, e ninguém sabe explicar nem como nem por que está ali.


O Matadouro Industrial Municipal do Recife, mais conhecido como Matadouro de Peixinhos, foi inaugurado em 1919. Proporcionou, junto a outros empreendimentos às margens do Beberibe, que Peixinhos experimentasse um rápido crescimento que não foi acompanhado de uma adequada estrutura urbana – situação visível principalmente na falta de escolas, postos de saúde, praças, saneamento e pavimentação e conformam desafios que persistem até hoje.


Foi esse crescimento populacional intenso, porém, que gerou a riqueza cultural de Peixinhos. A formação sócio-étnica de Peixinhos explica a força cultural do bairro. Devido à instalação de empresas no local no inicio do século XX, tais como um curtume, uma fábrica de fosfato e o Matadouro, famílias de trabalhadores de diferentes partes de Pernambuco, e de outros estados nordestinos, vinham residir na área motivadas pelas possibilidades de emprego e renda. “Chegava gente de todas as cidades do interior, e até de outros estados, formando uma nova população e uma nova cultura”, conta a líder comunitária, Zuleide de Paula. Ela é uma das fundadoras do “Grupo Comunidade Assumindo Suas Crianças”, fundamental na história de organização dos moradores, e é a autora do livro que narra a formação do lugar, Peixinhos – um rio por onde navegam um povo e suas histórias (Edições MAGIS, 2009).


Mas a desativação do Matadouro de Peixinhos em 1970 pelo governo de Pernambuco, alegando descumprimento das normas para o seu funcionamento, provocou desemprego e muito prejuízo sócio-econômico à comunidade. Durante anos o conjunto ficou abandonado e encravado no bairro, sofrendo depredações, transformando-se em ruínas e sendo palco de violência e morte, ponto de tráfico de drogas e lugar de “desova” – depósito de pessoas assassinadas. “Teve um tempo que o local era muito perigoso, mas sempre quisemos que de todo esse espaço fosse feito algo de utilidade pública”, revela Zuleide de Paula.


Peixinhos, contudo, seguiu com sua imagem vinculada à violência urbana. A principal relação que a população da região metropolitana de Recife faz do local ainda está associada a homicídios e a tráfico de drogas. Mas a transformação de um Matadouro de gado para um Nascedouro de Cultura foi a oportunidade de mudança.


“POSSO SAIR DAQUI PRA ME ORGANIZAR”


O Nascedouro Cultural foi fruto da luta da comunidade, expressa principalmente no ativismo de grupos locais culturais organizados como a banda percussiva Lamento Negro, o grupo Balé Majê Mole e o Movimento Boca do Lixo que, ao fazer uso do espaço para as suas atividades a partir dos anos 90, (e particularmente com o êxito do Boca do Lixo em instalar uma biblioteca no prédio, no ano 2000) evidenciava a necessidade de revitalização das instalações do antigo matadouro e reivindicava a sua viabilização como um espaço sócio-cultural.




Depois da inclusão do local no Programa de Infra-Estrutura para Áreas de Baixa Renda da Região Metropolitana do Recife (Prometrópole), além da Refinaria Multicultural no bairro também se instala dentro das dependências do Nascedouro Cultural, em 2008, o CTCD de Peixinhos, ligado ao Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP), da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia.


Por isso o Nascedouro é considerado hoje um condomínio de ações de capacitação profissional e de promoção sócio-cultural do poder público. “Esse condomínio que é o Nascedouro não tem um sindico comum, mas nós queremos fortalecê-lo para que haja integração das ações. Queremos sair do plano político para o plano técnico-executivo. Não é disputa de espaço que buscamos, senão construção de entendimentos”, garante Selma Vasconcelos, coordenadora do CTCD.


Aos poucos se estendem pontes para integrar as várias siglas do projeto de um Nascedouro mais coordenado – objetivo acalentado em lugar de três projetos que dividem o mesmo espaço físico (também está presente no Nascedouro o Centro Social Urbano (CSU), da prefeitura do Recife) – mas não há perspectiva de gestão única. Em maio deste ano pela primeira vez foi realizado um Seminário de Gestão Integrada entre os atores dos equipamentos públicos que ocupam o conjunto arquitetônico, mas a institucionalização das relações entre os poderes públicos é uma coisa lenta. “Queremos ter um regimento interno comum, mas com objetivos diferenciados”, sugere Junior, da Secretaria de Cultura.


O Nascedouro Cultural de Peixinhos tem abrigado diversas atividades e manifestações culturais. O CTCD oferece cursos técnicos e de qualificação gratuitos em áudio, rádio, tv/vídeo, design gráfico, programação e metareciclagem, propiciando melhor qualificação profissional para jovens e adultos e maiores perspectivas de emprego. A Refinaria Multicultural mantêm atividades como oficina de mamulengo, grupo de percussão Ação Peixinhos, curso em produção de espetáculo, o projeto Em Cena - que consiste no trabalho com os grupos que saíram das oficinas nos últimos dois anos - e a construção de um portfólio das bandas do bairro.


Um exemplo marcante de ocupação de espaços pelos artistas, para além das fronteiras do bairro, foi o projeto Cena Peixinhos, organizado pela Secretaria de Cultura da capital. Dentro da programação pré-carnaval, em fevereiro deste ano, sete bandas de Peixinhos foram selecionadas pela Secretaria para se apresentarem na tradicional Rua da Moeda, no bairro do Recife Antigo, ao lado de artistas renomados como BNegão, Otto e Fred 04 e a Nação Zumbi. “A Cena Peixinhos foi um primeiro passo. Um evento importante para dar uma visibilidade positiva para o bairro”, opina Willy Boy.


Mas a própria Prefeitura está ciente dos limites das iniciativas enquanto as ações não forem institucionalizadas. “Uma coisa é fazer eventos, a outra é estruturação. Participação em eventos não permanece em termos de gestão. O poder público está devendo isso. As pessoas da comunidade podem até participar de eventos, mas se se quiser que isso tenha continuidade, é preciso estruturar”, analisa Lindivaldo Júnior.


Aos 67 anos e tomando contato com a informática pela primeira vez, num curso promovido pelo CTCD, dona Zuleide resume o otimismo diante das potencialidades do Nascedouro a partir da atual intensificação da presença do poder público. “Eu acho que vai dar muito certo”, se anima.




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