Friday, 25 June 2010

Algumas fotos (e uma introspecçao)












No mês passado estive no Brasil pela terceira vez em cinco anos. É sempre intenso observar essa grandeza curiosa que o tempo assume quando percebo a peculiaridade do trajeto. Nem tudo foi planejado, mas sempre tentei não desperdiçar nenhuma oportunidade – ou pelo menos nada daquilo que eu julguei ser oportunidade. Sou um fascinado pelo tempo, um admirador respeitoso e intrigado por essa dimensão onipresente e todo-poderosa da existência. Supreeendo-me com ela e comigo, um espectador de mim mesmo, agarrado com força ao tempo e tentando extrair tudo o que ele pode me dar, mas também o vendo passar desgringoladamente. Hoje tenho varias referencias, e não sei realmente qual possuo. O lar, a estrada, o não-estar, o estar demasiado, a impermanência, o querer, o dever, a escolha, o legado, o sentido; todos estão relacionados, todos convergem, todos reclamam, todos se perdem, no tempo, e talvez no espaço.

Eu só queria, na verdade, compartir algumas fotos, das poucas que tirei ou tiraram de mim (e sempre são poucas) quando vou ao Brasil (home?). Ainda espero, sobretudo, as fotos das Bodas de Vinho dos meus avós, 70 anos de matrimônio, razão (ou excusa) central da minha ida até lá/aí nesse período. Aqui seguem algumas do Painel que pude apresentar sobre minha pesquisa numa atividade na UCPel, organizada pelo IMA e de uma conversa com antigos amigos no sempre necessário Café Aquários. Quando eu tiver as do vô e da vó, eu adiciono.

1 comment:

K said...

Entendo que a casa da gente é o lugar de onde sempre queremos partir e pra onde sempre queremos voltar!
Eu mesma, apesar de tudo preciso sempre retornar, nem que seja pra sair novamente...
E muitas felicitações nos vovos, pra dizer a verdade queria mesmo mandar-lhes um cheiro bem especial... são verdadeiros herois, a convivencia é o maior obstaculo do mundo!
beijo em ti tambem