Tuesday, 7 February 2012
Se o mundo acabar em 2012 eu já estarei no Facebook!
No mês passado tivemos o aniversário de 20 anos dos acordos de paz de El Salvador. Tive também o aniversário do meu primeiro ano ininterrupto no Brasil, com toda a enorme carga de reflexão e encaminhamentos que isso supõe. Em sentido ainda mais especifico, tive ainda o período de estada de mais de um mês no Rio Grande do Sul em vários anos. E, embora tudo isso exija, para fins profissionais e pessoais, que eu escreva sobre, atualizo meu blog falando sobre o Facebook.
No dia 27 de junho de 2007 meu primeiro post no blog que acabara de abrir foi este: como tudo começa. Agora, quase cinco anos depois (celebrarei minhas bodas de madeira com a comunicação cibernética na devida ocasião) releio este texto de abertura do meu arquivo pessoal online – e sempre o caracterizo assim, pois não sou um blogueiro stricto sensu – para pensar um breve texto que justifica meu ingresso nas fileiras das mídias sociais.
A rigoroso rigor, sou parte da rede desde novembro do ano passado, e por isso muitos dos amigos e amigas viram minha rica fotinho na lista de sugestão do espertinho deste website desde algum tempo. Explico: em mais um exemplo das “premissas e promessas deste século 21 que vivemos”, como diz Ivan Lessa, (num sempre bom texto sobre sua entrada na rede, e logo desilusao com ela) fui obrigado a fazer uma página para dar “curtir” na página de um concurso literário do qual participei como requisito para finalizar a inscrição. Mas não havia feito um perfil, apenas abri a conta. E desde então venho considerando.
Nestes meses, sem haver buscado a ninguém, umas 80 pessoas me acharam, e eu pensando: "vou ter que explicar o porquê não estou confirmando a solicitação de amizade, vão achar que sou antipático..." E percebi então, pela preocupação mesma, que estava já no emaranhado da rede.
Vi também, ao vivo, o Deepak Chopra dizer que mais de 60% das pessoas até 20 anos já consideram o email algo démodé pois as mídias sociais tem tudo o que elas precisam, e o que não precisam também. Convenci-me de que, em pouco tempo, tal qual há exatamente dez anos os blogs causavam surpresa, não estar na rede será tão estanho quanto hoje é não ter email.
Assim sendo, e com um mundo em efervescência espiritual, vou com ciência e razão, antes que o mundo acabe, montando um perfil, colocando fotinhos expressivas, significativas, para os amigos e amigos dos amigos, que mostrem quem sou, onde fui, onde vou... Mas também posso compartilhar textos, difundir o que escrevo com muito mais alcance do que a publicação mensal em revista de circulação nacional, trocar informações urgentes e importantes sobre temas das áreas de interesse, e claro, ficar sabendo das festinhas bacanas do fim de semana!
Termino lembrando, como fiz para legitimar meu blog, a mesma característica óbvia que marca todo esse atual comportamento esquizofrênico da comunicação, a pessoalidade. Sim, essa é uma condição sine qua nom característica em sua natureza. Em cinco anos o mundo não mudou tanto assim e, se acabar, eu to nele.
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2 comments:
i remember when you made it... it was to help you with your english. how much things change and transform eh.:)(
Então beleza, vou te mandar um convite e tu aceita, tá?! rs... Xêro, moço!
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