Monday, 29 August 2011
Vô Hélio cumpre 95 anos hoje!
Thursday, 25 August 2011
ta isixa vradia
Because my soul will be
The song of the desert
That will be following you
Tuesday, 23 August 2011
No lançamento da Marcha “Aperte a mão de quem o alimenta”, presidente nacional do INCRA anuncia o Fórum Nacional de Reforma Agrária
O governo federal quer discutir mais amplamente o papel do INCRA na reforma agrária e são as organizações dos trabalhadores que dirão o que o Instituto deve fazer. É o que afirmou o presidente nacional do instituto, Celso Lacerda, no ato público de lançamento da “Marcha da Reforma Agrária do Século XXI”, no último domingo. Desde ontem (22/08) mais de mil trabalhadores e trabalhadoras rurais, de dez estados da Federação, caminham mais de 200 km sob o forte sol do Estado de Goiás, saindo da capital, Goiânia, rumo à Brasília, para chamar a atenção da sociedade para a necessidade de recolocar a reforma agrária na agenda política nacional.
A atividade promovida pelo Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) afirma a importância de se dar mais peso ao eixo da Inclusão Produtiva do programa “Brasil Sem Miséria” da presidenta da república Dilma Roussef através da valorização da agricultura familiar e dos assentamentos de reforma agrária. Segundo o coordenador nacional do MLST no Rio Grande do Norte, Edmilson Lima, “trata-se de uma estratégia de superação da pobreza no país, implementando um reordenamento da questão agrária no Brasil através de uma reforma agrária do século XXI”.
O presidente do INCRA reconheceu a importância da manifestação e garantiu que nas próximas semanas o debate para institucionalizar um fórum oficial com a participação dos movimentos sociais sobre a reforma agrária no governo federal será concluído. “O caráter que esse fórum terá é o que definirá a sua importância e por isso o papel dos movimentos sociais é fundamental. A minha vontade é que ele seja um fórum deliberativo”, afirmou Celso Lacerda que também adiantou que a coordenação do fórum estará a cargo do secretário geral da presidência da república, ministro Gilberto Carvalho.
Lacerda ainda destacou que a Marcha da Reforma Agrária do Século XXI contribui muito para o debate com vários segmentos da sociedade sobre as reivindicações do trabalhador rural que “são pauta de toda a sociedade brasileira”. Segundo o presidente do Instituto, “o INCRA ainda falha em divulgar os dados que revelam o quão positivo a reforma agrária tem sido para este país, mas logo apresentaremos também uma pesquisa que apresenta o quanto se produz e quantidade de renda gerada pela agricultura família”, anunciou.
APERTE A MÃO DE QUEM O ALIMENTA –
Além do presidente do INCRA, o ato público de lançamento da Marcha no domingo, dia 21, contou com a presença da deputada federal Marina Sant’Anna, e dos deputados estaduais de Goiás, Izaura Ramos e Mauro Rubem. Junto dos trabalhadores estiveram ainda a representante da coordenação nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Isolete Wichinieski, e Antonio Chagas, representando a CUT. A prefeitura de Goiânia também participou da mesa oficial através do secretário de educação, Péricles de Castro, bem como os superintendentes regionais do Incra de Goiás e do Distrito Federal, Jorge Tadeu Jatobá e Marco Aurélio Bezerra da Rocha, respectivamente. O MLST foi representado pelo seu coordenador nacional e um dos fundadores do movimento, Bruno Maranhão, e pelo coordenador do MLST em Goiás, Aparecido Ramos.
A Marcha já percorreu quase 60 km em apenas dois dias. O grupo de mais de mil trabalhadores e trabalhadoras rurais está hoje em Anápolis (GO), onde permanece por duas noites. Da Escola Municipal Professor Lorenzo, em Goiânia, se deu a partida na manha de ontem até a localidade de Teresópolis, e mais sete cidades do estado de Goiás receberão a visita dos militantes da reforma agrária do século XXI antes da Marcha chegar à capital federal, no dia 6 de setembro.
Programação completa:
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Thursday, 18 August 2011
Liderança feminina na "Marcha da Reforma Agrária do Século XXI"
Uma das principais lideranças nacionais pela reforma agrária é uma mulher, filha de cortadores de cana do interior de Pernambuco, que entrou para a luta pela transformação da estrutura agrária brasileira aos 18 anos, depois de haver participado de uma ação de ocupação de uma fazenda, em 1996. Hoje ela é da coordenação nacional do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) – o segundo maior movimento social pela reforma agrária no Brasil – faz pós-graduação em Soberania, Segurança Alimentar e Agroecologia no semi-árido pernambucano e dirige a mais importante atividade da história do Movimento – A Marcha da Reforma Agrária do Século XXI.
Vânia Araújo se preocupa em dar pelo menos um breve retoque na maquiagem antes de tirar as fotos para a entrevista. Ajeita o cabelo, vai até o espelho, passa um batonzinho. Mas quando se trata de dar opinião suas respostas são diretas e contundentes. “A reforma agrária no Brasil ainda é vista como uma política de compensação, e não como um projeto de desenvolvimento”.
Para a representante do MLST essa é a reconfiguração do debate sobre a reforma agrária que se faz necessário para garantir um projeto estruturador de desenvolvimento para o país. E isso será alcançado quando a reforma agrária for finalmente entendida como um processo de inclusão social, com distribuição de terra e produção de alimentos.
UMA MARCHA DE 200 KM –
Assim como outros movimentos sociais, o entendimento do MLST é de que a reforma agrária não é tarefa só de um setor da sociedade, mas do conjunto dos atores sociais, do campo e da cidade.
É por isso que foi proposta a realização da “Marcha da Reforma Agrária do Século XXI”, como um importante meio de recolocar a questão da reforma agrária na agenda política nacional. “A Marcha vai chamar a atenção para a necessidade de dar mais peso ao Eixo da Inclusão Produtiva, o menos desenvolvido dos três pontos do Programa de Combate a Miséria do governo Dilma. Queremos mobilizar tanto os setores ligados a questão da terra, bem como parlamentares, prefeitos e governadores e sociedade civil em geral com o objetivo de discutir o papel da reforma agrária na superação da pobreza no país”, explica Vânia.
Serão milhares de militantes e simpatizantes da reforma agrária, em diferentes delegações de vários movimentos sociais, que irão participar de todo o percurso, mais de 200 km de Goiânia a Brasília, passando por mais de dez cidades durante 15 dias, iniciando no dia 21 de agosto.
O lema da Marcha é “Aperte a mão de quem o alimenta”, porque, como explica a militante, já esta comprovado pela própria ONU que a agricultura familiar e assentamento de reforma agrária são responsáveis pela produção de 70% da produção de alimentos básicos da mesa do brasileiro e 74% da mão de obra do campo.
AGRONEGÓCIO X AGROECOLOGIA -
O foco central da Marcha será, justamente, a questão da produção de alimentos agroecológicos em oposição a produção de alimentos utilizando veneno - da forma como realiza a monocultura do agronegócio brasileiro.
Desde sua fundação o MLST coloca que como diretriz política o inimigo da reforma agrária não é mais o latifúndio improdutivo, senão o agronegócio. Isso é o que embasa, segundo Vânia, o conceito de reforma agrária do século XXI porque abre um embate direto contra o modelo agrícola excludente que é promovido pelo agronegócio: monocultura, utilização de veneno, desemprego. “Já denunciamos isso há muito tempo, e outros movimentos, ao reconhecerem hoje também que o inimigo é o agronegócio, revela que há uma correlação de forças no Brasil que unem os movimentos sociais do país sob a bandeira da denúncia da exclusão no campo brasileiro”, analisa.
Por isso a disputa com o agronegócio é necessária: se o projeto do agronegócio é concentração, o da agricultura familiar e do assentamento de reforma agrária é a democratização da terra; o agronegócio estabelece a monocultura, a agricultura familiar promove a diversificação de alimentos; o agronegócio produz alimentos utilizando agrotóxicos e sementes modificadas, a agricultura familiar defende a produção de alimentos orgânicos, com métodos agroecológicos e inclusão de mulheres e jovens.
“Há uma incompatibilidade entre o agronegócio e a agroecologia. São projetos antagônicos que estão em disputa”, afirma Vânia Araújo.
Para o argumento de que é o agronegócio que traz riqueza para o país ao equilibrar a balança comercial, Vânia lembra que também é o agronegócio que exporta matéria-prima. “Não temos beneficiamento de grãos, não agregamos valor, não geramos emprego, não temos indústria. Isso gera situações como uma Alemanha com o titulo de maior exportador de café do mundo, sem sequer produzir café. Eles compram de vários países, especialmente do Brasil, e lá beneficiam e exportam para outros locais. O agronegócio não promove o desenvolvimento da nação do ponto de vista da indústria e da geração de emprego”.
REFORMA AGRARIA DO SÉCULO XXI -
Por isso o mote principal do projeto de reforma agrária do século XXI do MLST são as Empresas Agrícolas Comunitárias, que é exatamente o planejamento da produção nos assentamentos de reforma agrária para permitir que haja o beneficiamento da produção agregando valor e gerando emprego e renda.
“Com isso também queremos garantir produtos de melhor qualidade para a população brasileira. A humanidade hoje quer uma vida mais saudável e isso passa necessariamente pela alimentação de qualidade que quem pode prover é a agricultura familiar, e não o agronegócio”, pondera Vânia.
No dia 21 de agosto, no lançamento da Marcha, haverá a inauguração também da Empresa Agrícola Comunitária de Lacticínios do assentamento Che Guevara, no município de Itaberaí, em Goiás.
Ainda estão programadas para serem lançadas brevemente as Empresas Agrícolas Comunitárias de distribuição de alimentos em São Paulo, outras duas de laticínios em Minas Gerais e no sertão pernambucano, e uma de beneficiamento de frutas no Rio Grande do Norte.
“A agricultura familiar e o assentamento de reforma agrária não apenas cumprem um papel estratégico para o desenvolvimento do país, como também para a alimentação de qualidade para o mundo”, conclui a líder do MLST.
Monday, 8 August 2011
London is burning?
I do not know if I am being too influenced by the media, but it seems to me, based on what I am seeing on The Guardian and on BBC, the violence that broke out in different boroughs of the capital are quite impressive. And big. Riots, fires, and hand-to-hand combats between the police and protesters including Hackney, where I lived in London for years (and still live in a sense...) is such a strong view. Let’s see where this is going to end. You all I have in London, be safe!
(photos and videos The Guardian)
Friday, 5 August 2011
E por que não tenho apreço por Jobim...
O ex-ministro da Defesa, Nelson Jobim, que acaba ser substituído pelo ex-chanceler Celso Amorim por decisão da presidente Dilma Rousseff, é velho conhecido da representação dos EUA em Brasília.
Segundo documentos publicados em 30 de novembro de 2010 pelo WikiLeaks, Jobim era um interlocutor frequente dos diplomatas americanos desde que tomou posse em 2007.
O ministro mantinha uma relação próxima com o antigo embaixador americano Clifford Sobel, que deixou o cargo no começo deste ano – a ponto de confidenciar sua irritação com o Ministério de Relações exteriores, em especial com o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
Sobel o considerava um ministro “atipicamente ativista” em prol da proximidade militar com os EUA.
Leia a matéria completa no site da PUBLICA
Por que respeito e admiro Amorim!
Em 2009, a revista Foreign Policy
, uma das mais respeitadas publicações de política externa do mundo, apontou Celso Amorim como o melhor chanceler do mundo. No ano a seguinte, a mesma revista escolheu-o como um dos cem pensadores globais mais importantes do planeta. Só quem parece não ter descoberto isso foi a imprensa brasileira que, durante a gestão de Amorim no Itamaraty, apresentou-o como se fosse “um nacionalista fundamentalista que não gostava dos Estados Unidos”, criticando-o a partir de “uma visão pelega e subserviente de política externa”.
“Celso Amorim wouldn't crack a smile at the old canard that Brazil is the country of the future, and always will be. The wily and urbane Brazilian diplomat, finishing off his second term as foreign minister, has done his utmost to make his country an international powerhouse -- right now.”
“Celso Amorim, has masterminded a transformation of Brazil's role in the world that is almost unprecedented in modern history. He has been Lula's foreign minister since 2003 but I think there is a fair case to be made that he is currently the world's most successful foreign minister.”
Amorim é responsável por uma linha de política externa que colocou o Brasil em outro patamar no mundo. E ele agora é o Ministro de Defesa. Ao fim e ao cabo, foi sempre sobre defesa.
BBC Hard Talk interviews Celso Amorim (in 2009) (in English)
Thursday, 4 August 2011
Sai Jobim, entra Amorim!
Este blog nao é de noticias, muito menos de noticias "last minute", mas com a TV ligada exatamente agora, vejo a famosa chamada da rede Globo para anunciar duas coisas, uma intensamente esperada, a outra positivamente surpreendente: