Friday, 11 February 2011

Textos curtos para Ítaca XIII

Much rush, changes, travelling, re-adaptation and inner perceptions have lately prevented me from keep this blog up-to-date. It may not be a coincidence I am writing this post in English .

The text below was written by me last October and was published originally in a zine edited by a friend in London, “Climb the Wall”(# 3). It may have references which are appropriate in the current period.



Escape or construction? Oh, dear human condition.


This is our history:


all these elements and moments of dislocation,


our hypes on a project of cultural reclamation,


and now this post- post 21st century way of living,


coping to the aspiration of a world citizenship while asserting particular social identities.


The movement from the homeland was occasioned by: comfort, fulfilment, an abuse of the concept of freedom.


And despite the pretentious privileged perspective, beyond the supposedly critical insights - “achievements are undermined by the loss of something left behind”.[1]


At the end of the journey, the grim reality: “stand at the gates as a stranger and outsider.”[2]


Alienated, having no place they can actually call theirs: “we are in London as though we were not at all”.[3]




[1] Edward Said, on “Reflections on Exile”

[2] Oyeniyi Okunoye, on “A song of Exile”

[3] Odia Ofeimum, on “Lagoon”

3 comments:

Julieta de Toledo Piza Falavina said...

nao se sentir em casa em lugar nenhum, é tambem estar em casa em todos os lugares.... de acordo com o adorno " "the highest form of morality is not to feel at home in one's own home"
eu sempre penso nisso, quase toda viagem, ou grande obra literaria traz esse estranhamento. traz esse questionar de tudo que devia ser mas de repente já não é mais familiar. eu to longe de ter a resposta... mas como acho que isso é uma viagem sem volta.. acho que é melhor encontrarmos o familar na estranheza.... e focarmos no achievement e nao na perda de uma outra coisa. em suma... aquela coisinha bem budista... ficar presente.. ainda que o presente pareça assustadoramente cada vez mais "impermanente". mande noticias. xxx

K said...

You would never be at peace

Naya said...

@Julieta de Toledo Piza Falavina: absolutely agree! O 'nós mesmos' e o 'aqui-agora' é tudo (e apenas) o que nos pertence. O resto é consequencia. :]

O truque é ser feliz apesar dos desafios...

-'To make the most of it';
-fazendo-se livre do peso do que já e/ou ainda não é;
-livre das expectativas no futuro ou das responsabilidades do que já acabou.

Boa sorte Aleks. Saudades de ti. E ansiosa por ler tuas reflexões desde o Recife, ensolarado.

Torcendo por ti desde a ilha gélida (já não tanto quanto dezembro! Ufa!).

Beijos
Naya
xx