Friday 1 July 2011

Brasília receberá marcha nacional pela “reforma agrária do século XXI”

(foto: Fabricio Arruda -Gab Deputada Marina Santana)


Ontem, 30 de junho de 2011, às 19 horas, trabalhadores rurais, especialistas, militantes da reforma agrária e organizações da sociedade civil participaram, no Plenário da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, na cidade de Goiânia, do lançamento da Marcha da Reforma Agrária do Século XXI: Aperte a mão de que o alimenta!


Uma iniciativa do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) para promover o necessário resgate do debate da reforma agrária na agenda política brasileira.


O MLST inicia o diálogo com a sociedade sobre os temas centrais de um projeto político que defende a concepção de um novo modelo de Reforma Agrária para o Brasil, onde as Empresas Agrícolas Comunitárias (EAC) figuram como alternativa econômica, social e cultural ao modelo de agricultura convencional desenvolvido pelo agronegócio. Sem qualquer receio da apropriação do termo “empresa”, comumente rotulado como um modelo ideológico de desenvolvimento, a experiência das EAC vem sendo encarada como a solução para combater o processo de favelização dos assentamentos pelo Brasil.


A Marcha da Reforma Agrária do século XXI é de todas as pessoas que lutam para acabar com a fome e a miséria no Brasil. É a Marcha da confraternização dos que trabalham e lutam no campo e na cidade pela democratização da terra para produzir alimentos saudáveis livres de agrotóxicos.


  • Marchamos pela Soberania Alimentar: sementes crioulas; autonomia da produção; quintais produtivos; economia solidária; praticas conservadoras do solo e manejo ecológico dos recursos naturais e o circuito curto de comercialização. A agricultura familiar-comunitária é a guardiã da genética animal e vegetal. Quem tem a semente tem a vida.

  • Marchamos pela construção de Acampamentos Produtivos, Assentamentos Inteligentes e a Empresa Agrícola Comunitária, pela criação de Pólos de Desenvolvimento do campo brasileiro, gerando milhões de postos de trabalho, onde o ser humano será o empreendedor comunitário e não apenas um vendedor de sua força de trabalho.


Por tudo isso, Aperte a Mão de Quem o Alimenta porque os trabalhadores e trabalhadoras rurais são responsáveis por 70% da produção de alimentos básicos da mesa do brasileiro; porque representa 74,4% da mão-de-obra do campo; porque desenvolve o comércio local; porque produz alimentos preservando o meio ambiente; porque diversifica sua produção; porque democratiza o acesso a terra.


Movimento de Libertação dos Sem Terra – MLST

Marchamos pela Reforma Agrária do Século XXI com companheiros e companheiras de todo o país.

Saída: 21 de Agosto de 2011

Cidade de Goiânia rumo à Brasília


Noticias na internet do lançamento da Marcha disponiveis Aqui e Aqui

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