War on Democracy examina a falsa democracia que se apresenta com corporacoes norte-americanas e instituicoes financeiras e a guerra lancada, material e publicitariamente, contra democracia popular.
"Tantos sao os perigos que se impoem sobre todos nos hoje por uma superpotencia neo-fascista e tao urgente eh a nossa necessidade de informacao descontaminada que as pessoas estao preparadas para comprar um bilhete de cinema para obte-la", diz Pilger.
"As diferencas entre cinema e televisao sao fundamentais. O cinema permite a um panorama desdobrar-se, dando a sensacao de espaco que apenas a tela grande captura.
Embora os cinematrografos filmem em alta-definicao foi necessario fazer a conversao para 35 milimetros, um dos maravilhosos anacronismos do cinema."
"O cinema moderno raramente quebra silencios politicos. No entanto, o cinema esta mudando como se por “default”. O documentario retornou para a tela grande e esta sendo abracado pelo publico."
Uma indigena na Bolivia inesquecivelmente descreve sua pobreza como um commodity para os ricos. Pilger usa as fotos de Sebastiao Salgado e as palavras das baladas de Victor Jara para ilustrar a historia sobre um povo que ele acredita ter deixado de ser invisivel. “Eles sao um poderoso movimento politico exigindo conceitos nobres que foram deturpados pelas corporacoes.”
Pilger falou recentemente no cinema Prince Charles, em Londres, durante a apresentacao do filme em cartaz na casa. Eu fui. Foi uma fala curta que desapontou alguns que esperavam um debate e encontrou apenas uma breve introducao. Ele define seu trabalho como um filme essencialmente positivo. E ele esta certo quando diz que o atual cenario politico da America Latina eh, para alem de outras analises, o comeco de um grande debate que, particularmente em relacao a Venezuela, eh um desafio experimental de democracia popular.
The War on Democracy examines the false democracy that comes with Western Corporations and financial institutions and a war waged, materially and as propaganda, against popular democracy.
"Such are the danger imposed on us all today by a neo fascist superpower and so urgent is our need for uncontaminated information that people are prepared to buy a cinema ticket to get it.", says Pilger.
"The differences between cinema and television are critical. Cinema allows a panorama to unfold, giving a sense of place that only the big screen captures.
Although the cinematographers shot in high-definition, it had to be converted to 35mm, one of cinema’s wonderful anachronisms."
"Modern fictional cinema rarely seems to break political silences. However, the cinema is changing as if by default. The documentary has returned to the high screen and is being embraced by the public."
An indigenous woman in Bolivia unforgettably described her poverty as a commodity for the rich. Pilger uses Sebastiao Salgado’s pictures and the words of Victor Jara’s ballads to illustrate the story he tells us about a people he believes are no longer invisible. “They are a mighty political movement reclaiming noble concepts distorted by corporatives.”
Pilger has recently spoken at Prince Charles Cinema, in London, during the introduction of the film screening. I have been to it. It was a short talk that has disappointed some who expected a debate and were really met with only a brief introduction. He defines his work as “essentially a positive film”. And he is right when he says that the whole current political scenario in Latin America is, despite everything else, the beginning of a big debate that, regarding in particular to Venezuela, is an experimental challenge in grassroots democracy.
2 comments:
Em tempos onde estruturas políticas dominantes tentam vender a idéia de uma américa latina populista, me surpreendo quando escuto falarem da tal "domocracia popular". Me ocorreu agora a lembrança de um dos debates do 2 turno das eleições pra presidente aqui no brasil. Alckmin com toda perspicácia que lhe é peculiar, se meteu a falar de relações internacionais e criticava a postura "covarde" do governo brasileiro ante episódios como 'a crise com a bolívia'(é, insistem em chamar de crise...) e a complacência e admiração meramente ideológica (como se isso fosse um crime hediondo!) a governos populistas como o da venezuela. Lembro do Lula ter respondido algo como: vcs (tucanos) se surpreendem porque não sabem o que é ter apoio popular. antes, aprenda a diferenciar um governo populista de um governo popular.
Não tem tanta ligação com o teu post, mas foi oq me ocorreu assim que li. No mais, viva John Pilger. Mas ele não precisa de vivas...
The War on Democracy pode ser assistido aqui, com legendas em português:
http://vimeo.com/3303267
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